Autor: Barão de
Holbach
Seção: Filosofia
ISBN: 9788561635657
ISBN: 9788561635657
Editora: Martins Fontes -
Selo Martins
Assunto: Filosofia
Ano de Publicação: 2011
Coleção: Tópicos
Edição: 1
Páginas: 868
Relato
de Leitura:
Achei o livro bastante
desafiador, mesmo o leitor da era das grandes descobertas ficara surpreso com a
reflexão de Holbach, considerando que o livro foi escrito no século XVIII. O autor
desafiou a religião e sua estrutura de forma contundente, inclusive suas
críticas continuam bastante consistentes. Gosto bastante de uma frase de
Holbach que aparece na página 32: “os homens se enganarão sempre que abandonar
a experiência por sistemas criados pela imaginação”. O livro é extenso, 868
páginas, mas a leitura é rica e agradável. O autor nasceu na Alemanha, mas se
naturalizou francês em 1749.
Para terminar cito mais
um trecho da obra em questão: “Perguntarão, talvez, se seria possível
racionalmente nos vangloriarmos de, algum dia, conseguir fazer todo um povo
esquecer as suas opiniões religiosas ou as ideias que ele tem sobre divindade.
Eu respondo que a coisa parece completamente impossível e que não é o objetivo
a que nos propomos” (p. 834).
Comentário
da Editora:
Para o Barão de Holbach,
um dos materialistas mais radicais da história da filosofia, nada existe além
da natureza, da qual fazemos parte inexoravelmente. Esta natureza, constituída
por leis eternas, está em perpétuo movimento e desconhece o acaso: ou seja,
tudo nela se dá de modo necessário e inescapável.
Desta concepção fatalista
e determinista, surge, no entanto, uma filosofia da virtude e da felicidade
(tanto individual quanto coletiva) que nos ensina que apenas o verdadeiro
conhecimento da natureza pode libertar o homem da ignorância, dos fanatismos e
das superstições. "Como se tornar aquilo que se é": eis a meta de
Holbach
Comecei a leitura no fim
de 2014 e terminei no início de 2015.
Nota: 5
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