Assunto: Ciência
Formato: 12,5x22,5
Páginas: 260
Edição: 12ª – 2013
Relato
da Leitura:
Trata-se de um clássico,
livro muito citado por filósofos e cientistas. Achei a leitura um pouco difícil,
num primeiro momento posso dizer que o texto chega ser profundo o que acaba
comprometendo a compreensão, quem não é da área das ciências vai ter
dificuldade e dificilmente dará conta da leitura. Lembrando que o livro foi
escrito por um físico, o leitor precisa se esforçar bastante para acompanhar o raciocínio
do autor. Interessante também é o levantamento histórico seguido pela proposta de
revolução científica. Penso que o livro seja mais indicado para o círculo acadêmico.
Comentário
da Editora:
Thomas S. Kuhn iniciou
sua carreira universitária como físico teórico. As circunstâncias levaram-no ao
estudo da história e a preocupações de natureza filosófica. Trajetória incomum,
que este livro de certa forma sintetiza e que explica seu caráter polivalente.
Múltiplas áreas, desde as exatas até as humanas, convergem para as agudas
análises, que levam o autor, questionando dogmas consagrados, a ver o progresso
da ciência não tanto como o acúmulo gradativo de novos dados gnosiológicos, e
sim como um processo contraditório marcado pelas revoluções do
pensamento científico. Tais revoluções são definidas como o momento de
desintegração do tradicional numa disciplina, forçando a comunidade de
profissionais a ela ligados a reformular o conjunto de compromissos em que se
baseia a prática dessa ciência. Um dos aspectos mais interessantes de A
Estrutura das Revoluções Científicas é a análise do papel dos fatores
exteriores à ciência na erupção desses momentos de crise e transformação do
pensamento científico e da prática correspondente.
Li o livro no primeiro
semestre de 2013.
Nota: 5
Nenhum comentário:
Postar um comentário