segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

12 - A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS. Thomas S. Kuhn


Editora: Perspectiva
Assunto: Ciência
Formato: 12,5x22,5
Páginas: 260
Edição: 12ª – 2013

Relato da Leitura:
Trata-se de um clássico, livro muito citado por filósofos e cientistas. Achei a leitura um pouco difícil, num primeiro momento posso dizer que o texto chega ser profundo o que acaba comprometendo a compreensão, quem não é da área das ciências vai ter dificuldade e dificilmente dará conta da leitura. Lembrando que o livro foi escrito por um físico, o leitor precisa se esforçar bastante para acompanhar o raciocínio do autor. Interessante também é o levantamento histórico seguido pela proposta de revolução científica. Penso que o livro seja mais indicado para o círculo acadêmico.         

Comentário da Editora:
Thomas S. Kuhn iniciou sua carreira universitária como físico teórico. As circunstâncias levaram-no ao estudo da história e a preocupações de natureza filosófica. Trajetória incomum, que este livro de certa forma sintetiza e que explica seu caráter polivalente. Múltiplas áreas, desde as exatas até as humanas, convergem para as agudas análises, que levam o autor, questionando dogmas consagrados, a ver o progresso da ciência não tanto como o acúmulo gradativo de novos dados gnosiológicos, e sim como um processo contraditório marcado pelas revoluções do pensamento científico. Tais revoluções são definidas como o momento de desintegração do tradicional numa disciplina, forçando a comunidade de profissionais a ela ligados a reformular o conjunto de compromissos em que se baseia a prática dessa ciência. Um dos aspectos mais interessantes de A Estrutura das Revoluções Científicas é a análise do papel dos fatores exteriores à ciência na erupção desses momentos de crise e transformação do pensamento científico e da prática correspondente.

Li o livro no primeiro semestre de 2013.

Nota: 5


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